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A girl's life

A girl's life

Abril 18, 2015

Filipa Iria

Isto é uma coisa, que eu nem sei o que vos diga.

Estavam na moda. Toda a gente as usava. Eu inclusive. Quanto mais à boca de sino fossem, melhor. Se não se visse o sapato então era top, ideal.

Mas depois apareceram as calças justas em baixo e toda a gente começou a aderir à moda. Cada vez se ia vendo menos calças largas e era só coisas estreitas por todo o lado. Menos em mim, que a nova moda apavorava-me.

Mas passado um tempo deixei de ter onde comprar as que gostava, porque se tinham evaporado da face da terra. E foi então que me entreguei à modas das justérrimas de cima à baixo.

E hoje, se não for justa em baixo o suficiente para ficar bem para se usar com botas por cima, de modo a não se ver a ganga ali "largachona" odeio.

Mas tchanam, vejam quem voltou:

6840069400_2_1_1.jpg

Pois é. Podem ir ali espreitar o site da zara, tem uns quantos pares. Voltaram.

Se poderia voltar a usa-las com o orgulho que tinha a uns valentes oito anos? Poder podia, mas não era a mesma coisa.

Agora já não gosto.

Modas

 

Abril 15, 2015

Filipa Iria

Sim, vou falar de amor. Mas calma, não é um amor qualquer. É o amor que "habita" nas redes sociais.

No facebook existem milhares de pessoas, milhares de personalidades diferentes. Mas acredito que todos nós tenhamos pelo menos uma pessoa destas por lá.

E a que é que me me estou eu a referir? Uma pessoas destas? Sim.

Aquela pessoa que faz publicações diariamente alusivas ao seu amor. Digo diariamente mas também poderia perfeitamente dizer que o fazem duas a três ao dia, que também não é mentira nenhuma.

Bate as 11 horas da manhã e aí vai uma imagem com uma frase pirosa para desejar um bom dia ao seu amor.

Bate as 13 horas e aí vai uma fotografia do almoço com o seu amor

Bate as 16 horas e aí vai um texto com palavras bonitas para o seu amor

Sim, isto existe. E mora no meu facebook.

facebook-annoying-couples-6.jpg

 E agora eu pergunto-me: O que leva uma pessoa a encher o facebook com publicações com/para o namorado?

Eu gosto de escrever, gosto de fotografias e gosto do meu namorado. Isso faria de mim a candidata perfeita com o perfil indicado para ocupar o cargo de lamechonas no facebook?

Alto e pára o baile. Existe toda uma vida fora das redes sociais e na minha modesta opinião, é lá que esse amor deve ser vivido. Sim eu gosto de publicar uma coisa, uma ou outra vez, mas levar os dias nisso? Não vejo qual é a razão de tal? Informar a população que estão felizes e contentes?

Um estudo comprova que 70% dos casais que publicam sistematicamente fotografias da relação nas redes sociais tem na realidade uma fraca relação com os namorados. (estava a brincar)

Vamos lá a ter atenção a isso, gente. Primeiro é importante serem felizes dentro das vossas casas e desculpem lá qualquer coisinha.

Abril 14, 2015

Filipa Iria

Andar de autocarro já é no mínimo aborrecido, para não dizer chato mesmo. Mas há toda uma extensa lista de acontecimentos que podem tornar a viagem de autocarro três vezes pior.

E a de hoje, por incrível que pareça, nunca me tinha acontecido.  Sim, quem me conhece já sabe que dentro desta categoria que menciono já de seguida, tudo me enerva um bocadinho..mas por amor da santa!

Entrei no autocarro e sentei-me tranquila. A viagem podia ter decorrido assim todo o seu percurso, mas não.

Uma rapariga nos seus vinte anos a mastigar pastilha com toda a elegância (não mesmo) que só visto (e ouvido).

Sim, faz-me espécie ouvir alguém a comer chocapic. Mas tudo isto piora se alguém o fizer de boca aberta. Não me perguntem porquê, faz-me.

E com vinte anos no traseiro acho que se deve saber que não se mastiga de boca aberta! Quanto mais uma pastilha! Todo aquele "choac choac" em que mesmo sem vermos sabemos que alguém está a abrir a boca de tal forma que parece que deslocou o maxilar.

Porque é que tem de fazer barulho a comer, porquê? há coisas que são inevitáveis, mas há outras que please, tenham dó de mim!

Vou ali mastigar qualquer coisa (de boca fechada) e já volto.

 

Abril 10, 2015

Filipa Iria

Fui tia pela primeira vez quando tinha apenas treze anos a caminho dos catorze. Não fazia ideia do que era ser tia, mas agradava-me a ideia de finalmente não ser a mais nova da família. Ia ter alguém para brincar e cuidar. E no meu coração já sabia que ia adorar o bebe que estava na barriga da minha irmã.

Nove anos depois tenho toda uma ideia mais composta, mais adulta do que realmente é o papel de tia. Não nos é ensinado (a nós, tios) como é suposto actuarmos perante determinadas situações. Na minha opinião, nós vamos crescendo como tal e aprendendo à medida que nos vamos deparando com as situações.

Ao longo destes nove anos aprendi que o nosso papel é muito mais que brincar e cuidar. Mudar fraldas, dar-lhes de comer (desde do biberão às papas), vestir-lhes (com pânico de lhes partirmos aqueles bracinhos frágeis e de os sufocar ao passar a camisola pela cabeça), adormece-los (mesmo quando vemos nos olhos deles que estão a dormir em pé mas recusam-se a adormecer) entre outras tantas coisas.

Não somos mães nem pais destas crianças, mas estas são, de alguma forma, nossas. Fomos nós que os acalma-mos daquela vez que já ninguém aguentava nem mais um minuto aquela choradeira. Fomos nós que conseguimos que finalmente comesse. Fomos nós que levámos com aqueles momentos infelizes em que estão "mal-dispostinhos" e sobra para cima de nós (bolçados/vómitos).

Somos uma peça fundamental na vida destas crianças, assim como elas são da nossa.

Após nove anos e três sobrinhos nascidos, sei a altura em que tenho de brincar e o momento em que tenho de me zangar. Sei que nem sempre merecem um sorriso e uma palmadinha nas costas, também temos o papel de os ensinar, de lhes transmitir valores. De lhes mostrar que a vida não é só brincadeira e que temos de lutar pelo que queremos.

A A, o R e a fazem de mim uma pessoa melhor.  Não há nada mais reconfortante e genuíno no mundo que um abraço de uma criança. De ouvirmos aquela voz inocente a dizer que gosta muito de nós.

Ainda tenho muito para aprender, mas o plano é esse. Vivendo e aprendendo, eles comigo e eu com eles.

Um beijinho para para eles e também para os meus outros três sobrinhos de coração.

Abril 09, 2015

Filipa Iria

Em que mundo estamos a viver? Onde é que vamos parar? Onde é que ficou a humanidade das pessoas? E a sanidade mental?

Abro a página do facebook e dou de caras com uma noticia de última hora: "Bebé de três meses morto à facada".

E fico dividida entre a tristeza e a raiva. De acordo com a noticia o principal suspeito do homicídio foi, nada mais, nada menos, que o pai.

Pai? Não, por favor. Não chamemos pai a alguém que faz uma monstruosidade destas.

Uma criança, meu deus. Um bebé. Onde é que este mundo vai parar?

É nestas alturas que eu sou completamente a favor da pena de morte.

Estas pessoas não merecem o ar que respiram.

Não merecem nada.

Ou melhor, merecem muito pior.

 

A noticia aqui: Bebé de três meses esfaqueado pelo pai

 

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