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A girl's life

A girl's life

Setembro 27, 2016

Filipa Iria

 

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Ontem lembrei-me desta pergunta que já tinha lido em tempos. E que pergunta hein. Queria tentar responder, mas não é fácil. A criança que eu fui nunca teve muitos sonhos, sempre teve os pés bem assentes na terra, apesar de criança. A criança que eu fui queria ter alcançado algumas metas mais cedo. A adulta que eu sou.. Está em constante construção. Não me sinto adulta, gosto de pensar que ainda agora entrei na casa dos vinte. 

Sim, a criança que fui orgulha-se da pessoa adulta que sou. Com maturidade, valores e acima de tudo um bom coração. Que tenta atingir os objectivos mesmo que isso demore o seu tempo. 

E a criança que vocês foram? Já pensaram nisso? 

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Setembro 19, 2016

Filipa Iria

Entrei na universidade em 2010. Já sabia o que me esperava em relação ás praxes. Uma das minhas irmãs já tinha concluído o seu percurso académico/vida académica. Fui com uma mente aberta sem qualquer pensamento negativo em relação às mesmas. Durante duas semanas inteiras o meu dia era dedicado aquela que iria ser a minha segunda casa e aquelas pessoas que iriam ser a minha segunda família. Durante o dia ouvi gritos. Sim ouvi muitos. Se me senti humilhada? Não. Assim como eu estava ali, sabia que há três anos atrás aquela pessoa que me estava agora a gritar tinha estado na mesma situação que eu. Que dali a três iria ser eu a ter os meus próprios caloiros. Fui praxada e praxei. Não fui humilhada e não humilhei. Tenho pena que nas noticias que vemos aí nunca mostrem as coisas boas das praxes. Porque as há. E muitas. Quando era caloira para além dos gritos e dos joelhos no chão, joguei ao "quem quer ser milionário", se eu quisesse responder, o carregar no botão era rebentar um ovo na cabeça do meu colega, e íamos trocando. (uau, que humilhação). Também tive direito a um escorrega de água/bowling em que eu era a bola e tinha de escorregar e os meus colegas eram pinos que tinham de cair. (uau, que humilhação). Também fiz uma viagem pelo pais, sem sair do sitio. Passei pelas praias do algarve e levei com areia (acucar amarelo), passei pela serra da estrela e levei com neve (farinha). (uau, que humilhação). Eu fui feliz durante essas duas semanas, não fiz o que não quis e se me tivesse sentido humilhada tinha sido a primeira a dizer "chega".

 

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 Passado três anos, praxei. Não humilhei nem obriguei ninguém a fazer o quer que seja. Eu e a minha turma tratámos das praxes com toda a responsabilidade que ela exige. As praxes tratam sobretudo de acolher. Muitos estudantes vêm de fora, não conhecem ninguém, não conhecem a cidade. E é aí que nós, académicos, entramos. Para dar a conhecer, mostrarmos-nos disponíveis e ajudar sempre que for necessário. Nenhum caloiro meu foi sozinho para casa, uma única vez. Brincávamos? Sim. Mas acima de tudo, sentiamos-nos responsáveis por eles.

 

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DSCF9009.JPGAcho que as praxes tem tudo para ser uma boa receção aos estudantes. Tenho pena que por culpa de uns não saberem praxar todos sofram as consequências. 

Setembro 06, 2016

Filipa Iria

No primeiro fim de semana de Setembro (e último de férias) fui com o meu homem acampar para Aljezur, para o parque de campismo do serrão. Já lá tinha acampando algumas vezes, no entanto já há alguns anos que não conseguia ir. Uma noite é coisa pouca, mas foi o que se arranjou!

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IMG_7354.JPGChegamos no sábado de manhã, fizemos o check-in e muito rapidamente montamos a barraca e fomos para a piscina. Sim, o parque tem piscina. Aliás duas, uma grande e uma pequena, para os mais pequeninos. Tivemos por lá um par de horas e depois a fome começou a apertar. Não levámos comida, a não ser uns snacks. Quisemos ir sem estarmos preocupados em fazer comida e carregados de coisas. Um dia não são dias e também merecíamos aproveitar ao máximo! Fomos então explorar a vila e encontrar algum sitio onde pudéssemos almoçar.

IMG_7177.JPGEncontrámos o restaurante Pont' a pé e acertamos na moche. Não preciso dizer o quão boas estavam estas lulas recheadas, pois não? Acho que a fotografia fala por si...

Depois de almoçarmos quisemos ir visitar o castelo situado no topo da vila. Vila essa que todas as ruas são bastante íngremes. As pernas já se queixavam, mas a curiosidade e a vontade de conhecer falaram mais alto!

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Deixem-me que vos diga que subir e descer aquelas ruas não é nada fácil, mas vale a pena. Tem uma vista e tanto!

Depois de explorarmos toda a vila estava na hora de irmos explorar as praias. Começamos pela praia da arrifana!

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 Água gelada, ondas enormes. Praia de surfistas. Consegui dar um mergulho, a medos, mas consegui. Mas é uma senhora praia! Mete respeito mas respira ar puro e beleza por todos os lados. Tivemos umas boas horas a ver os surfistas a apanharem as suas ondas, e não eram poucos!

No final do dia fomos jantar a uma pizzaria também lá na vila, com umas pizzas e calzones deliciosas. Não consegui captar o aspecto, a fome falou mais alto e não deu tempo! ihih

No dia seguinte depois de arrumarmos, praia da amoreira. Das praias mais lindas que já vi.

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IMG_7532.JPGDois dias aproveitados ao máximo!

 

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