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A girl's life

A girl's life

Janeiro 15, 2020

Filipa Iria

Durante quatro anos dei tudo de mim ao meu emprego. Vesti a camisola, como se costuma dizer. Atendi todos os tipos de clientes. Desde do conversador e simpático ao arrogante e mal educado. É como tudo na vida, há de tudo e não podemos por tudo no mesmo saco.

Tive dias que fui trabalhar feliz e dias que fui trabalhar infeliz. Infelizmente estes últimos sobressaíram nos últimos tempos. Nos últimos meses.

Aquilo que inicialmente me entusiasmava tornou-se numa obrigação. Cansei-me das tarefas, dos clientes, do espaço. Já não me acrescentava nada.

Durante meses na minha cabeça só queria sair dali. Mas mil pensamentos surgiam sempre. "És efectiva!", "E se não arranjas nada?", "tens contas para pagar!"... E fui ficando, mês após mês.

Em Novembro, exausta psicologicamente, abri um documento do word e escrevi a minha carta de despedimento. 

As pessoas foram sabendo, muitas surpreendidas (talvez por não quererem ver o que estava diante delas), outras nem tanto. 

Janeiro chegou e os dois meses chegaram ao fim, assim como o vinculo àquele que foi o meu emprego durante quatro anos.

Sai de cabeça erguida, porque sei que dei o melhor de mim, em todas as situações. Porque mesmo cansada, triste, doente, de luto, não houve um dia que tivesse faltado. Um dia que não tivesse arregaçado as mangas e feito o que estivesse por fazer. Independentemente de ser tarefa minha ou não. Talvez esse tenha sido o meu maior erro. 

Um dia vou perceber se será um defeito ou uma qualidade.

Regresso assim, a este meu cantinho.

 

Agosto 07, 2018

Filipa Iria

Ansiedade é a nova doença da moda. Assim como ser fit, estão a ver? E como eu sou de modas, toca de usar e abusar das novas tendências. Só que não.
Este ano tem sido um ano pesado. É assim mesmo que me tenho sentido. Como se tivesse um peso sobre mim ou alguém a agarrar-me os pés.
Nunca pensei muito sobre as minhas mudanças de humor ou sobre o meu negativismo em relação às coisas. Até que cheguei à conclusão que não é negativismo, mas sim ansiedade.
O meu peito acelera, as minhas mãos tremem, as minhas pernas ficam bambas, e aquilo tudo que está na minha cabeça, torna-se físico.
Naquele dia, tenho que ir fazer determinada coisa, nervos, aflição, não durmo, não tenho apetite, começo a falar cada vez menos, o pouco que falo com alguém é mal, por isso tento ficar calada.
Pode até ser uma coisa simples mas na minha cabeça é um bicho de sete cabeças que rapidamente se transforma no meu pior inimigo.
Queria conseguir explicar melhor, mas não consigo.
É esta sensação que se cola como uma lapa e não me deixa descansar.
É ter a cabeça sempre a mil, é sentir que alguma coisa está mal, quando no fundo está tudo bem.
É não consegui usufruir dos bons momentos porque estou sempre a pensar que vai correr mal.
Tento dizer para mim mesma que são só coisas da minha cabeça (porque são), e seguir. Mas as vezes é mais forte do que eu e por muito que tente controlar, sou eu que saio controlada.

what-anxiety-feels-like-post-4.jpg

 

Janeiro 31, 2018

Filipa Iria

10 kilos. 10 kilos foi o que ganhei em 2017. 

10 kilos que se foram entranhando nas minhas coxas, anca, barriga etc

Trabalho num centro comercial. Não é desculpa, eu sei. Mas sempre que não trazia comida de casa, acabava sempre por ir buscar fast-food. Eu podia ir buscar uma salada ou uma sopa, (que também ia, mas pouco) mas acabava sempre no Mac Donalds ou na Pans. Menu grande, de preferência. Um balde de coca-cola. 

Mas uma vez aqui e outra ali fez com que eu acabasse o ano com um corpo que não era o meu. Ou pelo menos, que eu não conhecia.

Deformada, inchada, gorda.

Quem está de fora não consegue ver este aumento com grande clareza, porque a roupa do dia-a-dia não permite. A não ser nas pernas, e na cara.

Mas mal o ano acabou disse a mim mesma que isto tinha de acabar ou então ia entrar num ponto sem retorno.

Comecei a fazer exercício físico que já não fazia há meses e a ter uma alimentação saudável. 

Eu sempre soube comer bem, o problema era as doses. Como muito, mesmo que não seja uma coisa que não faça propriamente mal, depois de estar satisfeita continuava a a comer. O que me levava a estar constantemente a sentir-me maldisposta e inchada. 

Já aprendi novamente a ser regrada e o meu organismo já se está a habituar a comer apenas o suficiente para ficar saciado. Há um mês que não toco em refrigerantes, tem sido apenas aguas, sumos e batidos naturais feitos em casa. E as típicas gordices, como doces, chocolates, sobremesas, não é muito a minha praia. Por isso essa parte está controlada.

Este mês consegui perder 5kg. E estou muito orgulhosa. Já vejo pequenas diferenças o que me motiva bastante. 

Sei que tenho um metabolismo rápido e que só depende de mim alcançar novamente o meu corpo ideal.

No próximo mês venho cá dar um update!

Mas digam-me, sou a única nesta luta?

Janeiro 18, 2018

Filipa Iria

Hoje escrevo para mim. Para mim, com quinze anos.

Escrevo para aquela pessoa que eu era há dez anos atrás.

A Filipa adolescente, com tanto para viver e ainda assim, com tanta vida vivida.

Tu não tinhas muitos sonhos, lembro-me bem. Continuamos iguais. Pés assentes na terra com medo de sonhar, ou melhor, de arriscar.

Com pouco mais de quinze anos, não sabias se querias continuar a estudar e fizeste as tuas escolhas um pouco precipitadas. Por ele, nós sabemos. Por isso, hoje temos um curso que não adoramos e que não nos vemos a trabalhar na área em pouco mais de duas saídas. Mas não faz mal, com aquela idade não te censuro por não saberes aquilo que queres fazer para o resto da tua vida. Se eu ainda pudesse escolher hoje, optava por comunicação ou design. Mas o que escolheste tem muita saída onde moramos. (Sim, também não saíste da tua zona de conforto.)

Eu tenho muito orgulho em ti. Talvez as decisões não tenham sido as melhores. Mas tiveste à tua altura. Forte e capaz. Sempre foste um grande apoio para todos aqueles que te rodearam. Ainda somos assim hoje, felizmente.

Ah, sofremos um pouco pelo caminho.

Dez anos é muita massa.

Mas superámos sempre.

Já estavas calejada!

Não sei o que vamos pensar de nós, amanhã.

Mas vamos fazer valer a pena!

Janeiro 12, 2018

Filipa Iria

Eu sei, eu sei.

Desaparecida em combate.

Continua tudo na mesma, o tempo é que não é muito.

Mas não é isso que vos venho falar hoje.

Hoje venho falar do zazu.

Dei-vos a conhecer o zazu aqui, e depois aqui.

Mas como o tempo passa a fugir, eis o meu tigre agora:

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5.jpg

 É ou não é o gato mais lindo do universo?

Quem me segue no instagram já deve ter percebido que eu morro de amores por esta bolinha de pêlo 

 

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