Fevereiro 25, 2016
Filipa Iria
Sair de casa dos pais, na minha humilde opinião, é um passe bastante importante. Talvez para aquelas pessoas que decidiram estudar fora não seja assim tanto, uma vez que já se tornou um hábito. No entanto, há factores que podem realmente fazer a diferença. Quando falo de sair de casa significa sair de malas e bagagens com autonomia financeira suficiente para me sustentar sozinha. O que muitas vezes não acontece quando se vai estudar para fora, porque se tem o apoio da familia. Por isso falo de sair de casa para começarmos a viver por nossa conta.
Ainda não sai de casa, mas espero que muito brevemente consiga dar esse passo. Está nos planos. Viver sozinho (ou com o namorado) pode ser um desafio. Foi o que sempre ouvi dizer. Não sei se é, mas no meu caso penso que não será, muito pelo contrário.
Desde que me lembro que sempre ajudei bastante em casa e nesse aspecto estou preparadissima para ser eu a tratar de tudo. Muitas vezes pode ser dificil quando em vez de dois é só um a arrumar, a limpar, a cozinhar, a lavar. Resumidamente, a fazer. Mas não é o caso.
Acho que vou adorar ter o meu próprio espaço, com a minha decoração. Uma casa à minha imagem. Claro que tenho noção que quando nos mudamos é um processo. Que não é de um dia para o outro que vamos ter uma casa totalmente mobilada e decorada. Acho que hoje em dia muitas pessoas tem esse problema, mas que ao fim ao cabo não se torna um problema assim tão grande. É ir mobilando com tempo, à medida que se pode, com prioridades.
Cozinhar. Cozinhar também não irá ser um problema. Porque tanto eu como o meu namorado gostamos de cozinhar. Sobretudo de inventar! Penso que massa com atum não será a nossa salvação como de muitas pessoas. Graças a deus. (nada contra massa com atum, eu adoro. Com molho cocktail é top).
Sempre disse para mim mesma que um dia que saisse de casa que tinha de estar razoavelmente bem financeiramente. Quando digo bem não é viver à larga, porque infelizmente é dificil nos dias que correm. Mas conseguir aguentar-me durante o mês sem contar os tostões. Porque no dia que sair de casa quero conseguir sustentar-me sem ter de recorrer a ajudas. É o que eu desejo. Se um dia tiver que o fazer, não tenho qualquer problema nisso. Familia é familia e não temos problemas em ajudar-nos mutuamente. Mas é, sem dúvida, um dos requisitos principais.
Conselhos para o dia que saia de casa?
O que acharam mais complicado na mudança?
O mais fácil?
Dicas?