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A girl's life

A girl's life

Janeiro 13, 2016

Filipa Iria

Este artigo fez-me sorrir.

 

Com apenas quinze anos esta rapariga foi atacada com ácido. Nunca irei compreender o que se passa na cabeça de uma pessoa que faz algo deste género, aliás, aos poucos vou desistindo de tentar perceber. São pessoas más, com um coração mau, ou melhor, sem coração.

 

Mas, esta rapariga, Laxmi Saa, deu a volta por cima. Passou por algo inexplicável. “Primeiro, senti frio. Depois, ardeu muito. E então o ácido derreteu a minha pele.”

 

Laxmi, é hoje um dos rostos de uma colecção de marca de moda indiana.

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Durante anos a industria da moda habituo o público a uma imagem da mulher com pele perfeita, mas penso que, a pouco e pouco, essa ideia de perfeição tem vindo a ser alterada.

 

Esta mulher é um exemplo de coragem e de sobrevivência.

 

É dificil, é extremamente dificil não ligarmos a nossa aparencia, a imagem é algo que é nosso, é a nossa identidade. Mas com atitudes assim, de coragem, de confiança, concluimos que a imagem não é tudo.

 

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 E esta imagem diz tudo

laxmi4-671x377_c.jpg

 

Janeiro 05, 2016

Filipa Iria

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É o primeiro desejo de todos: arranjar trabalho. E talvez o mais importante, pois sem este se concretizar dificilmente se concretizaram os restantes. Ainda o ano não tinha virado e já estava à procura. Vamos lá todos fazer figas por mim!

 

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 Faltam apenas duas cadeiras para terminar, finalmente, o curso. Apenas duas, mas, as mais complicadas para mim. Uma naba em números. Mas já não há tempo nem cabeça para outro ano preocupada com isto. Assim que começar o 2ºsemestre toda eu vou ser números, me aguardem. (Vá e façam figas outra vez)

 

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Pois é, tenho 23 anos e carta nem vê-la. Com propinas da universidade sempre para pagar e outras despesas pelo caminho nunca foi fácil meter-me em mais uma, mas este ano é o ano. (Figas, outra vez)

 

Há mais desejos para 2016, mas conto-vos mais para a frente, para ficarem com a pulga atrás da orelha *

Julho 25, 2015

Filipa Iria

Nos jornais, nos telejornais, na internet. Em todo o lado encontramos, diariamente, noticias que nos apertam o coração. Mas, sabe-se lá porquê, na nossa cabeça, as coisas que lemos nunca nos aconteceram a nós. Dizemos nós, para descanso da nossa consciência. Porque normalmente estamos do outro lado, a ouvir, a ler, a receber a noticia.

Desta vez, aconteceu.

Uma queimadura de 2ºgrau apoderou-se do meu rosto.

Não sei explicar a sensação, ou melhor, a aflição.

Água a ferver.

Nunca, em ocasião alguma, tinha entrado em estado de pânico.

O medo de tocar na minha cara, o medo de sentir ou de não sentir.

Em dez dias, o meu rosto já passou por inúmeras fases.

O que senti e o que estou a sentir? Tem sido tudo tão rápido que eu não tenho tido tempo de pensar, de ficar deprimida, de chorar o céu.

Se dói olharmos o espelho e não nos vermos? ou vermos muito pouco de nós? Dói.

Mas já não dói quando vemos melhorias dia após dia.

A esperança que tudo vai ficar bem, é maior que todos os medos.

Aprendi que cada dia é um dia e que a paciência se tornou uma das minhas maiores virtudes.

E que estas coisas não acontecem só aos outros.

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