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A girl's life

A girl's life

Janeiro 31, 2016

Filipa Iria

Já uso base, máscara de pestanas, sombras e batom. É verdade. Felizmente está tudo a voltar à normalidade nesse aspecto. Uma vez que a minha base tem também factor de protecção e é para peles sensíveis e hipoalergénicas a médica disse que poderia experimentar usar para ver a reacção na minha pele e graças a deus não fez reacção alérgica. É claro que uma vez que a pele ainda está muito sensível muitas das vezes o tom vermelho que ela adquire quando lhe toco (a por cremes, a limpar, com o calor) sobrepõe se nos primeiros minutos ao tom da base, mas nada que muita paciência não resolva. Tenho optado por usar a base porque o protector solar seca-me um pouco a pele. E também porque sabe lindamente voltar a ser vaidosa. Já não uso mil cremes. Neste momento uso apenas o creme hidratante e o gel de limpeza. E pensar que já usei mais de vinte cremes diferentes ao longo dos últimos meses.

Fiquei com algumas marcas. Algumas delas que apenas reparei recentemente mas que passam bastante despercebidas. A não ser que se sentem ao meu lado a olhar diretamente para o meu rosto. 

Agora só tenho consulta em Maio. Para o médico ver como está a pele e provavelmente irei saber o meu veredicto em relação às idas à praia durante o verão. Imagino que como os bebés. Bem cedinho e à tardinha. Sem problema.  

 

Acho que nunca escrevi a palavra pele tantas vezes seguidas.

Novembro 19, 2015

Filipa Iria

Tenho várias fotografias no meu telemóvel. As vezes penso em apaga-las, mas depois.. Depois penso que posso querer vê-las mais uma vez. Dão-me força. São fotografias de uma recuperação. Fotografias que não são bonitas, mas que contam uma história. Uma história de coragem. A minha história. Uma história que ficará marcada para sempre através da cor do lado esquerdo da minha cara. Da cor mais clara. Não há problema. Não tenho vergonha. Eu consegui. Eu ganhei esta luta. Ainda não ganhei a batalha. Essa vai durar alguns anos. Com muita paciência e dedicação. Já durmo para o lado esquerdo. Já como outras coisas que não gelatina. Já estico o cabelo com a placa. Já dou banhos de água quente. Já encosto a cara a outras caras. Já recebo beijos na bochecha. Já uso máscara de pestanas. Pequenos pormenores do dia a dia, talvez insignificantes mas que quando não podemos usufruir deles, faz toda a diferença. Hoje quem me vê não nota diferença alguma. A não ser pelo creme protector 50+ que é o meu melhor amigo agora. De noite, é como se nada se tivesse passado. Nunca, em vez alguma, passou-me pelo pensamento que iria ficar assim, sem marcas, cicatrizes. Aliás, não passou pelo meu nem de ninguém que estava ao meu redor. Quem viu como estava o meu rosto não imaginaria que quatro meses depois estivesse a fazer a minha vida normalmente, sem qualquer vestígio de uma queimadura de 2º grau . Sou feliz. Sou feliz por quem tenho ao meu redor e nunca me deixou baixar os braços. Sou feliz porque mostrei que sou mais forte que aquilo que se atravessa na minha vida.

Agosto 06, 2015

Filipa Iria

Gelatina. Sim, é isso. gelatina, o doce que existe em todas as festas de aniversário. E o único que posso e devo comer agora.

Porquê, perguntam vocês.

A gelatina é extraída do colágeno. 

Para quem não sabe o que é, o colágeno é a proteína que é responsável pela estrutura e formação de fibras que sustentam a pele, assim como a sua elasticidade e hidratação.

Daí ser essencial na minha alimentação agora.

Ponto positivo: É fresca

Ponto negativo: Após comer 9999 vezes já não me sabe a gelatina.

 

 

 

 como_eh_feita_a_gelatina.jpg

Agosto 05, 2015

Filipa Iria

Ando muito calma, apesar de tudo.

Mas depois chegam-me estas noticias em que o presidente do Conselho de Administração do CHA diz "O Hospital tem camas para todas as pessoas, e se não houver, são transferidas para Lisboa".

Ler isto, depois de me dizerem "Nós queríamos e era muito melhor fazermos um acompanhamento de perto mas neste momento não temos vagas".

É o que temos.

A noticia aqui: Doente oncológico entra em paragem cardíaca dois dias após ter sido dispensado do Hospital de Faro

Julho 30, 2015

Filipa Iria

Lembram-se de eu ter dito que era bom morar no Algarve, estar um calor dos diabos, ter imensas praias à disposição e ter de ir estagiar?

Retiro o que disse.

É bom morar no Algarve, estar um calor dos diabos, ter imensas praias à disposição, não ter de ir estagiar, mas, não poder apanhar sol.

Ah, que bom que é morar no Algarve.

O meu verão acabou, a praia tem isto mesmo. Um risco muito grande em cima.

Recuperar, em primeiro.

Step by step.

a.jpg

 

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